Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Às vezes fico sem entender quem de fato desconhece os fundamentos econômicos: considerando que a mídia consulta o mercado para escrever sobre economia, avalio que o mercado ignora as Ciências Econômicas. Por outro lado, me nego a acreditar que o mercado não tenha profissionais de economia diplomado e qualificado para orientar os jornalistas que escrevem sobre economia. O fato é que ao ler esse tipo de reportagem encontro uma serie de raciocínio e de tendências equivocadas, além do sentido ambíguo. Vejamos como essa reportagem não esclarece e nem orienta os seus leitores e como, esta, todas as outras de diversos órgãos de comunicação que tratam do assunto. A redução do PIB é uma decisão de governo, que só pôde ser tomada porque a economia brasileira está forte e equilibrada para suportar os ajustes na Política Econômica necessários para subsidiar e proteger a indústria nacional frente à desvalorização artificial do Dólar e a crise financeira da Europa e EUA. Quando o governo decidiu reduzir a carga tributária de setores da economia brasileira tinha conhecimento técnico de que esta medida iria reduzir o PIB nacional, porque a arrecadação tributária faz parte do PIB, junte-se a isto a redução dos juros e a contenção da política salarial; medidas atotadas, também, para ajudar os setores industriais e de serviços do Brasil e aí esta a consequência natural, um PIB menor. À medida que a Política Econômica for alterada para proteger setores da economia brasileira significa que o PIB será menor se esses setores beneficiados não investirem em novas tecnologias, gestão eficaz dos custos e política salarial progressiva. Olhando pelo lado técnico não percebo que a redução do PIB possa trazer danos a Política Econômica nem a credibilidade da nossa economia enquanto os motivos estiverem relacionados com ações de proteção para a economia nacional. O perigo pode vir da inoperância, incompetência, má-fé e descaso da iniciativa privada e da mídia.
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