Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
segunda-feira, 13 de maio de 2019
Pochmann: sonegação, isenção e juros altos movem nova classe parasita do Estado | Brasil 247
Pochmann: sonegação, isenção e juros altos movem nova classe parasita do Estado | Brasil 247: "A asfixia dos recursos públicos se apresenta seletiva e orientada ao atendimento dos novos enriquecidos, com o desmanche das políticas inclusivas e a privatização que amplie fontes de riqueza a ser explorada nas atividades até então exercidas pelo Estado", avalia o professor de Economia da Unicamp, Marcio Pochamnn
Nassif alerta para “promiscuidade” entre EUA e Lava Jato em acordo bilionário | Brasil 247
Nassif alerta para “promiscuidade” entre EUA e Lava Jato em acordo bilionário | Brasil 247: "A ex-Ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Ellen Gracie se tornou a principal lobista brasileira da indústria mundial de compliance. Coube a ela abrir as portas da Petrobras e da Eletrobras para contratos milionários de compliance com grandes escritórios de advocacia norte-americanos", diz o jornalista Luis Nassif no Jornal GGN
Bolsonaro e Moro: qual dos dois mentiu sobre STF? | Brasil 247
Bolsonaro e Moro: qual dos dois mentiu sobre STF? | Brasil 247: A confusão deses dois dias em torno da da indicação de Sérgio Moro para o STF não deixa dúvidas: alguém está mentindo nessa história; será o presidente da República, o ministro da Justiça ou ambos? Só resta uma hipótese que não seja uma dessas três: eles charfudam pelo lamaçal das meias-verdades a tal ponto que é tudo mentira; colocar lado a lado a versão de cada um ajuda a esclarecer; leia
domingo, 12 de maio de 2019
Bolsonaro confirma 'ter compromisso' para indicar Moro ao STF | Brasil 247
Bolsonaro confirma 'ter compromisso' para indicar Moro ao STF | Brasil 247: Presidente Jair Bolsonaro afirmou ter "um compromisso" com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para indicá-lo para ocupar a vaga do STF que será aberta no próximo ano com a aposentadoria do ministro Celso De Mello; "Tenho um compromisso com ele. A primeira vaga que vier é dele", disse Bolsonaro; Moro, que determinou a prisão sem provas do ex-presidente Lula na Lava Jato e impediu que ele disputasse as eleições, ajudou a pavimentar a eleição de Bolsonaro
Bolsa atinge pela 1ª vez marca de 1 milhão de investidores pessoas físicas | Economia | G1
Bolsa atinge pela 1ª vez marca de 1 milhão de investidores pessoas físicas | Economia | G1: Número de cadastrados na B3 chegou a 1.046.244 em abril. No ano, a Bolsa já ganhou mais de 232 mil novos participantes.
sexta-feira, 10 de maio de 2019
Espanha prende ex-ministro venezuelano após mandado dos EUA | Brasil 247
Espanha prende ex-ministro venezuelano após mandado dos EUA | Brasil 247: Alvarado Ochoa foi ministro do Desenvolvimento de Energia Elétrica de Hugo Chávez; segundo o presidente venezuelano Nicolás Maduro, a investigação dos EUA, que levou a prisão do ministro, em motivação política e acusa Washington de tentar minar seu governo
quinta-feira, 9 de maio de 2019
Manifesto dos Economistas em defesa da Previdência Social, contra a PEC/6. .
Nós, entidades e economistas de diversas formações teóricas e políticas e diferentes especialidades, viemos por meio desse manifesto defender a Previdência Social e seu regime de repartição, nos posicionar contrários à Proposta de Emenda Constitucional 6/2019 (PEC 6) e demandar dos meios de comunicação mais pluralidade no debate público/midiático sobre o tema em questão. A Previdência Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) atendem a dezenas de milhões de brasileiros e tornam a pobreza na velhice um problema residual no Brasil. Seu financiamento combina contribuições de trabalhadores, empresas e do governo que estão sujeitas aos ciclos econômicos, às mudanças demográficas e às transformações no mercado de trabalho. Nesse sentido, é natural que a previdência passe por ajustes periódicos que adequem os benefícios, recomponham e repactuem novas fontes de financiamentos, corrijam inadequações, injustiças e privilégios. No entanto, a atual PEC 6 não propõe reformar a previdência social de forma a preservar a sua natureza como um regime de repartição, tampouco garante a sua sustentabilidade fiscal. O regime de capitalização proposto no artigo 201-A da PEC 6, a ser especificado posteriormente por meio de uma Lei Complementar, aponta para a adoção de outro regime de previdência em substituição (e não complementariedade) ao atual regime solidário de repartição, o que pode resultar em um elevado custo social (como aponta a experiência internacional) além de um alto custo fiscal de transição. Para avaliação de uma proposta dessa natureza, consideramos absolutamente necessária a especificação do regime de capitalização e uma ampla avaliação de impacto em termos do seu custo social e fiscal. Nesse contexto, na ausência da especificação desse novo regime de previdência e da disponibilização dos dados acerca de eventuais estudos de impacto dessa medida, a capitalização se apresenta como um cheque em branco com altíssimo risco social e fiscal para a sociedade brasileira. Também nos causa preocupação a “desconstitucionalização” de aspectos do nosso sistema de proteção social uma vez que a PEC 6 possibilita a alteração de regras da Seguridade Social e de seu orçamento sem a necessidade de aprovação de Emendas Constitucionais, mas por meio de leis complementares. Além disso, é preciso reavaliar as mudanças de regras que prejudicam especialmente a população mais pobre como, por exemplo, a redução no valor do Benefício de Prestação Continuada, as alterações na aposentadoria rural e o aumento do tempo de contribuição mínimo para aposentadorias por idade, fato que irá prejudicar especialmente as mulheres, dado que estão sujeitas a uma maior rotatividade no mercado de trabalho e menor tempo de contribuição. Por fim, consideramos que a mídia deve proporcionar uma cobertura imparcial sobre o tema da Reforma da Previdência e contemplar economistas com opiniões diferentes, o que não tem sido observado em alguns dos principais veículos de comunicação brasileiros. As questões presentes neste manifesto, assim como outras críticas possíveis ao atual projeto do governo, não têm sido devidamente contempladas no debate público promovido pelos principais meios de comunicação brasileiros, com importantes exceções, apesar de contarem com a concordância de um grande numero de economistas. O debate democrático acerca de um tema tão sensível para o futuro do país exige uma abertura maior ao dialogo e ao contraditório por parte das instituições que promovem o debate público no Brasil. .
Instituições da Área de Economia Conselho Federal de Economia (Cofecon) Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) Diretoria da Associação Keynesiana Brasileira (AKB) Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABRES) Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense (APEC) Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED) Federação Nacional dos Estudantes de Economia (FENECO) Diretoria da Associação Nacional de Cursos de Graduação em Ciências Econômicas (ANGE) Primeiras assinaturas de professores e profissionais da área de economia
Nós, entidades e economistas de diversas formações teóricas e políticas e diferentes especialidades, viemos por meio desse manifesto defender a Previdência Social e seu regime de repartição, nos posicionar contrários à Proposta de Emenda Constitucional 6/2019 (PEC 6) e demandar dos meios de comunicação mais pluralidade no debate público/midiático sobre o tema em questão. A Previdência Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) atendem a dezenas de milhões de brasileiros e tornam a pobreza na velhice um problema residual no Brasil. Seu financiamento combina contribuições de trabalhadores, empresas e do governo que estão sujeitas aos ciclos econômicos, às mudanças demográficas e às transformações no mercado de trabalho. Nesse sentido, é natural que a previdência passe por ajustes periódicos que adequem os benefícios, recomponham e repactuem novas fontes de financiamentos, corrijam inadequações, injustiças e privilégios. No entanto, a atual PEC 6 não propõe reformar a previdência social de forma a preservar a sua natureza como um regime de repartição, tampouco garante a sua sustentabilidade fiscal. O regime de capitalização proposto no artigo 201-A da PEC 6, a ser especificado posteriormente por meio de uma Lei Complementar, aponta para a adoção de outro regime de previdência em substituição (e não complementariedade) ao atual regime solidário de repartição, o que pode resultar em um elevado custo social (como aponta a experiência internacional) além de um alto custo fiscal de transição. Para avaliação de uma proposta dessa natureza, consideramos absolutamente necessária a especificação do regime de capitalização e uma ampla avaliação de impacto em termos do seu custo social e fiscal. Nesse contexto, na ausência da especificação desse novo regime de previdência e da disponibilização dos dados acerca de eventuais estudos de impacto dessa medida, a capitalização se apresenta como um cheque em branco com altíssimo risco social e fiscal para a sociedade brasileira. Também nos causa preocupação a “desconstitucionalização” de aspectos do nosso sistema de proteção social uma vez que a PEC 6 possibilita a alteração de regras da Seguridade Social e de seu orçamento sem a necessidade de aprovação de Emendas Constitucionais, mas por meio de leis complementares. Além disso, é preciso reavaliar as mudanças de regras que prejudicam especialmente a população mais pobre como, por exemplo, a redução no valor do Benefício de Prestação Continuada, as alterações na aposentadoria rural e o aumento do tempo de contribuição mínimo para aposentadorias por idade, fato que irá prejudicar especialmente as mulheres, dado que estão sujeitas a uma maior rotatividade no mercado de trabalho e menor tempo de contribuição. Por fim, consideramos que a mídia deve proporcionar uma cobertura imparcial sobre o tema da Reforma da Previdência e contemplar economistas com opiniões diferentes, o que não tem sido observado em alguns dos principais veículos de comunicação brasileiros. As questões presentes neste manifesto, assim como outras críticas possíveis ao atual projeto do governo, não têm sido devidamente contempladas no debate público promovido pelos principais meios de comunicação brasileiros, com importantes exceções, apesar de contarem com a concordância de um grande numero de economistas. O debate democrático acerca de um tema tão sensível para o futuro do país exige uma abertura maior ao dialogo e ao contraditório por parte das instituições que promovem o debate público no Brasil. .
Instituições da Área de Economia Conselho Federal de Economia (Cofecon) Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) Diretoria da Associação Keynesiana Brasileira (AKB) Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABRES) Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense (APEC) Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED) Federação Nacional dos Estudantes de Economia (FENECO) Diretoria da Associação Nacional de Cursos de Graduação em Ciências Econômicas (ANGE) Primeiras assinaturas de professores e profissionais da área de economia
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