Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
domingo, 21 de janeiro de 2018
Grupo de advogados recorre ao STF contra posse de Cristiane Brasil
Grupo de advogados recorre ao STF contra posse de Cristiane Brasil: autorizou a posse da deputada Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho
"Aliança do Coliseu" faz nova ameaça à democracia | Brasil 24/7
"Aliança do Coliseu" faz nova ameaça à democracia | Brasil 24/7: "A 'Aliança do Coliseu', formada pela Globo com setores antinacionais reacionários da burocracia estatal, vem atuando desde o golpe com um objetivo claro: jogar aos Leões a política nacional para permitir que novos Torquemadas, como o patético Deltan Dallagnol, ou um dublê de apresentador Global e representante do mercado, surjam como salvadores da pátria", diz o colunista Ricardo Cappelli, que aborda agora a ameaça feita por Época contra os filhos de Lula; "Não se satisfizeram com o cadáver de Dona Marisa. Querem mais", diz ele; segundo Cappelli, "o poder exorbitante da família Marinho é uma permanente ameaça à Democracia"
"Aliança do Coliseu" faz nova ameaça à democracia | Brasil 24/7
"Aliança do Coliseu" faz nova ameaça à democracia | Brasil 24/7: "A 'Aliança do Coliseu', formada pela Globo com setores antinacionais reacionários da burocracia estatal, vem atuando desde o golpe com um objetivo claro: jogar aos Leões a política nacional para permitir que novos Torquemadas, como o patético Deltan Dallagnol, ou um dublê de apresentador Global e representante do mercado, surjam como salvadores da pátria", diz o colunista Ricardo Cappelli, que aborda agora a ameaça feita por Época contra os filhos de Lula; "Não se satisfizeram com o cadáver de Dona Marisa. Querem mais", diz ele; segundo Cappelli, "o poder exorbitante da família Marinho é uma permanente ameaça à Democracia"
sábado, 20 de janeiro de 2018
Gleisi: condenado ou não, Lula será candidato | Brasil 24/7
Gleisi: condenado ou não, Lula será candidato | Brasil 24/7: Senadora e presidente nacional do PT Gleisi Hoffmann (PR) assegura, em entrevista à TV 247, que a candidatura de Lula será registrada no dia 15 de agosto; "Lula vai estar na campanha, vai fazer campanha de rádio e TV, vai estar falando com o povo, vai ter um apoio de massa e vai estar na urna eletrônica. Como é que vocês vão justificar para o mundo que vocês vão tirar um candidato que tem apoio popular, que vai estar na urna eletrônica e que a maioria do povo brasileiro quer votar? Vão querer cassar o direito do povo brasileiro votar?", questiona; assista à íntegra
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
COXINHA! Saiba o que você fez
pelo futuro da classe média brasileira, assistindo ao documentário: Capitalismo
– Uma História de Amor (. Aprecie os papeis do Artista, que pode ser o Huck, e
do Juiz Sérgio Moro, nesse contexto de sucesso. Parabéns pela conquista! Ao
pessoal da CNI lembro da necessidade de agradecer, comemorar e escolher o
Banco. https://www.youtube.com/watch?v=FDnbZpzsBI0
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
TRF-4 transmitirá pelo YouTube julgamento de Lula | Brasil 24/7
TRF-4 transmitirá pelo YouTube julgamento de Lula | Brasil 24/7: Na era da Justiça transformada em espetáculo, o TRF-4 decidiu transmitir, pelo YouTube, o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já foi condenado sem provas pelo juiz Sergio Moro a nove anos e meio de prisão, em razão de um triplex da OAS que, há poucos dias, foi penhorado a credores da empreiteira; desembargadores são pressionados pela Globo a condenar Lula e retirá-lo da disputa presidencial, mas juristas apontam que Lula não pode ser condenado por reformas num imóvel que, comprovadamente, nunca lhe pertenceu
Por Mariana Teles* - Postado por Magno Martins.
O clima político no país nunca foi tão tóxico, pelo menos na história recente da república. 2018 já começou ligando o start das eleições presidenciais - um desfile de extremismos que nos empurra ao pior dos abismos democráticos -
A comunicação dos subsistemas sociais, o jurídico e o político, legou ao processo democrático uma ruptura absurda - nem precisa de formação jurídica para compreender o subterfúgio político do impeachment da presidente Dilma - de lá pra cá, uma sucessão de absurdos ainda piores, para não estender essa reflexão em JBS, áudio de Jucá, áudio de Aécio, de Temer, e o montante de gravações e delações que por si só justificam os reais interesses do afastamento da presidente.
Dilma, como toda a era PT, de fato protagonizou uma sequencia de erros políticos - que em qualquer república que não seja contaminada pela quantidade absurda de gângster que representa a larga maioria do nosso parlamento - seriam erros de se punir legitimamente nas urnas. Só o processo político pode corrigir os erros políticos.
Mas aí o congresso quis, o judiciário legitimou e depois Temer inventou outro nome para pedalada fiscal e deixou até de ser crime de responsabilidade.
Hoje a pauta da vez é Lula e Bolsonaro. Nada pode denunciar tanto a nossa ausência de opções que decidir entre essas possibilidades. Bolsonaro é a tradução mais legítima do vazio político brasileiro. É quando a gente procura de verdade um botão para reiniciar a república. Um absurdo político que denuncia a fragilidade da nossa capacidade de escolha e imaturidade do nosso eleitor.
Lula é um divisor de águas na nossa história democrática. É impossível não reconhecer o salto que o país deu em tantos segmentos, sobretudo a economia e a educação sob a batuta do pernambucano de São Bernado. Mas isso tudo anda longe de ser um salvo conduto para todos os vícios de corrupção da era petista - vícios que andam longe de ser exclusividade do PT - são inerentes ao sistema de sustentação política do poder que acontece desde a câmara de vereadores de um município de 3 mil habitantes no interior do nordeste - às casas do poder do planalto central - é a lei da sobrevivência - precisa não só ser punida, mas principalmente modificada -
O julgamento do caso do triplex se aproxima, o clima de ódio extremo e amor extremo aumenta na mesma proporção - volto a falar dos elementos jurídicos, é impossível e improvável (nem precisa ser jurista para concordar) que os elementos probatórios desse processo em nada assinalam a culpa de Lula. Foge de todo postulado do senso comum e jurídico que na sombra da dúvida, o benefício da inocência. Não obstante, em recente decisão de outro processo contra a empreiteira, o imóvel entrou na relação de bens dela (não de Lula) para leilão. Detalhe, além da ausência inequívoca de qualquer registro ou certidão do imóvel que afirme a propriedade de Lula, o próprio judiciário, em decisão de outro caso, coloca o bem mais questionado e investigado na história processual brasileira como propriedade da empreiteira, ao tempo que autoriza o seu penhor em face da OAS.
Não é o judiciário que vai restaurar a política. Somente a política pode restaurar, inclusive o judiciário, e essa responsabilidade não pode ser delegada ao ministério público e aos demais órgãos de fiscalização e controle. TODAS essas instituições são de relevância ímpar para o equilíbrio democrático, desde que cumpram com limites sociais e jurídicos suas atribuições.
Quem pode restaurar tudo isso somos nós, eu e você, e temos data marcada para mudar a engrenagem, trocar o óleo do motor e revisar toda a suspensão do país. A oficina é a urna eletrônica. A ferramenta é o voto. Os mecânicos somos nós.
Buscar saída política em medidas jurídicas deve ser exceção. O judiciário precisa de ativismo quando a política e os governos falem, mas ativismo de juiz não pode substituir a força inexorável do voto. Essa força é nossa. Somos convocados em outubro não para bater panelas e piorar a situação. Mas para escolher um parlamento menos investigado e corrompido que o atual e um chefe de estado que de fato renove nossa esperança no país.
Por fim, já dizia uma amiga minha: voltar com o ex nunca deixou de ser prejuízo, ele volta com os mesmos vícios e muito mais rodado. Mas é necessário acrescentar - MUITO PIOR que voltar com o ex é correr o risco de escolher um próximo pelo menos parecido com BOLSONARO.
Sertaneja, advogada e poetisa. https://www.youtube.com/watch?v=kd6EHODmMXo
O clima político no país nunca foi tão tóxico, pelo menos na história recente da república. 2018 já começou ligando o start das eleições presidenciais - um desfile de extremismos que nos empurra ao pior dos abismos democráticos -
A comunicação dos subsistemas sociais, o jurídico e o político, legou ao processo democrático uma ruptura absurda - nem precisa de formação jurídica para compreender o subterfúgio político do impeachment da presidente Dilma - de lá pra cá, uma sucessão de absurdos ainda piores, para não estender essa reflexão em JBS, áudio de Jucá, áudio de Aécio, de Temer, e o montante de gravações e delações que por si só justificam os reais interesses do afastamento da presidente.
Dilma, como toda a era PT, de fato protagonizou uma sequencia de erros políticos - que em qualquer república que não seja contaminada pela quantidade absurda de gângster que representa a larga maioria do nosso parlamento - seriam erros de se punir legitimamente nas urnas. Só o processo político pode corrigir os erros políticos.
Mas aí o congresso quis, o judiciário legitimou e depois Temer inventou outro nome para pedalada fiscal e deixou até de ser crime de responsabilidade.
Hoje a pauta da vez é Lula e Bolsonaro. Nada pode denunciar tanto a nossa ausência de opções que decidir entre essas possibilidades. Bolsonaro é a tradução mais legítima do vazio político brasileiro. É quando a gente procura de verdade um botão para reiniciar a república. Um absurdo político que denuncia a fragilidade da nossa capacidade de escolha e imaturidade do nosso eleitor.
Lula é um divisor de águas na nossa história democrática. É impossível não reconhecer o salto que o país deu em tantos segmentos, sobretudo a economia e a educação sob a batuta do pernambucano de São Bernado. Mas isso tudo anda longe de ser um salvo conduto para todos os vícios de corrupção da era petista - vícios que andam longe de ser exclusividade do PT - são inerentes ao sistema de sustentação política do poder que acontece desde a câmara de vereadores de um município de 3 mil habitantes no interior do nordeste - às casas do poder do planalto central - é a lei da sobrevivência - precisa não só ser punida, mas principalmente modificada -
O julgamento do caso do triplex se aproxima, o clima de ódio extremo e amor extremo aumenta na mesma proporção - volto a falar dos elementos jurídicos, é impossível e improvável (nem precisa ser jurista para concordar) que os elementos probatórios desse processo em nada assinalam a culpa de Lula. Foge de todo postulado do senso comum e jurídico que na sombra da dúvida, o benefício da inocência. Não obstante, em recente decisão de outro processo contra a empreiteira, o imóvel entrou na relação de bens dela (não de Lula) para leilão. Detalhe, além da ausência inequívoca de qualquer registro ou certidão do imóvel que afirme a propriedade de Lula, o próprio judiciário, em decisão de outro caso, coloca o bem mais questionado e investigado na história processual brasileira como propriedade da empreiteira, ao tempo que autoriza o seu penhor em face da OAS.
Não é o judiciário que vai restaurar a política. Somente a política pode restaurar, inclusive o judiciário, e essa responsabilidade não pode ser delegada ao ministério público e aos demais órgãos de fiscalização e controle. TODAS essas instituições são de relevância ímpar para o equilíbrio democrático, desde que cumpram com limites sociais e jurídicos suas atribuições.
Quem pode restaurar tudo isso somos nós, eu e você, e temos data marcada para mudar a engrenagem, trocar o óleo do motor e revisar toda a suspensão do país. A oficina é a urna eletrônica. A ferramenta é o voto. Os mecânicos somos nós.
Buscar saída política em medidas jurídicas deve ser exceção. O judiciário precisa de ativismo quando a política e os governos falem, mas ativismo de juiz não pode substituir a força inexorável do voto. Essa força é nossa. Somos convocados em outubro não para bater panelas e piorar a situação. Mas para escolher um parlamento menos investigado e corrompido que o atual e um chefe de estado que de fato renove nossa esperança no país.
Por fim, já dizia uma amiga minha: voltar com o ex nunca deixou de ser prejuízo, ele volta com os mesmos vícios e muito mais rodado. Mas é necessário acrescentar - MUITO PIOR que voltar com o ex é correr o risco de escolher um próximo pelo menos parecido com BOLSONARO.
Sertaneja, advogada e poetisa. https://www.youtube.com/watch?v=kd6EHODmMXo
Assinar:
Postagens (Atom)