“Quando a taxa de remuneração do
capital ultrapassa a taxa de crescimento da produção e da renda, como ocorreu
no século XIX e parece provável que volte a ocorrer no século XXI, o
capitalismo produz automaticamente desigualdades insustentáveis, arbitrárias,
que ameaçam de maneira radical os valores de meritocracia sobre os quais se
fundam nossas sociedades democráticas. Existem, contudo, meios pelos quais a
democracia pode retomar o controle do capitalismo e assegurar que o interesse
da população tenha precedência sobre os interesses privados, preservando o grau
de abertura econômica e repelindo retrocessos protecionistas e nacionalistas.”
- O Capital no Século XXI, Thomas Piketty, Intrínseca, 2014.
Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 29 de abril de 2016
“Será que a dinâmica da
acumulação do capital privado conduz de modo inevitável a uma concentração cada
vez maior da riqueza e do poder em poucas mãos, como acreditava Marx no século
XIX? Ou será que as forças equilibradoras do crescimento, da concorrência e do
progresso tecnológico levam espontaneamente a uma redução da desigualdade e a
uma organização harmônica das classes nas fases avançadas do desenvolvimento,
como pensava Simon Kuznets no século XX? O que realmente sabemos sobre a
evolução da distribuição da renda e do patrimônio desde o século XVIII, e quais
lições podemos tirar disso para o século XXI? - O Capital no Século XXI, Thomas
Piketty, Intrínseca, 2014.
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